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terça-feira, 18 de novembro de 2014

LAMBE DAY no #Ocupe Estelita






























De novo a dupla de dois Tonho Ceará e Luiz Santos promoveu uma intervenção pela via do retrato lambe-lambe.

Desta feita, pediu-se aos manifestantes que se manifestassem diante da caixa-preta dos retratistas, como se para dizer que o Recife que queremos é único e não se predispõe a copiar modelos, sobretudo os péssimos.

O retrato feito com a câmera-laboratório presta-se a essas coisas que imprimem originalidade. Ele não remete ao passado, pois, mas a uma originalidade; a um tempo que não é cronológico, mas estético.

Ao visualizarmos um retrato chamado lambe-lambe, temos uma inicial sensação de que se parece com algo que já conhecemos. E fatalmente tentamos associar essa sensação ao passado. Talvez porque é preto e branco. Defendo que o retrato lambe-lambe se parece com ele mesmo, pois causa um efeito único, por razões tais como: 1. utiliza uma lente cujo ajuste não é muito preciso; 2. usa papel fotográfico como negativo, em vez de outro suporte mais adequado; 3. o processamento usado na revelação é precário; 4. pelo manuseio dos produtos químicos sem o uso de ferramentas adequadas e em condições ambientais pouco indicadas.
 

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